Quais as alternativas de funding imobiliário em 2023?
Quais as alternativas de funding imobiliário em 2023?
Os desafios e incertezas que pairam no mercado face ao novo governo. Na visão da W&M Capital, este promoverá a busca por proteção em ativos reais, sendo o setor imobiliário um dos que seguirá sua curva de crescimento, somado a esse fator o incremento na construção de moradias populares por meio de programas sociais.
No que tange o financiamento imobiliário, o modelo tradicional de funding, com demanda média dos últimos 10 anos de 908 mil unidades financiadas pelo SBPE e FGTS e previsão anual de 1,3 milhões de novas residências, até 2027, vinculados a recursos da caderneta de poupança, deverá perder espaço para linhas de crédito imobiliário estruturado, bem mais aderentes aos modelos de negócios dos players do setor.
Um dos principais instrumentos de aproximação da indústria com o mercado de capitais, é através da emissão Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) que deverá encerra o ano de 2022 em relevante expansão e com a perspectiva de 2023 aquecido, pondera o Carlos Eduardo Peres Ferrari, sócio do escritório NFA, Negrão Ferrari Advogados, sendo reconhecidos pela Chambers & Partners, um dos principais anuários de advocacia do mundo, como um dos principais escritórios do Brasil na área de Real Estate.
As emissões já subiram 50,1% entre janeiro e setembro na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando R$ 32,6 bilhões, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A grande questão, é se teremos equilíbrio fiscal em níveis suficientes para o custeio da máquina, num modelo austero, capaz de conter a volta da inflação.