Pesquisa imóveis em Curitiba: vendas crescem 4%
Pesquisa imóveis em Curitiba: vendas crescem 4%
A Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, acaba de divulgar uma nova pesquisa sobre os imóveis em Curitiba. Segundo o levantamento, as vendas de apartamentos crescem 4% no ano passado em relação a 2022, totalizando 7.643 unidades comercializadas (quase 640 por mês).
Além disso, o estudo mostra que o Valor Geral de Vendas (VGV) das unidades vendidas acompanhou o crescimento, com alta de 23,8%, chegando a R$ 5,4 bilhões. Isso evidencia o aquecimento dos segmentos de luxo e superluxo, que registraram recorde de comercialização.
De acordo com a Ademi-PR, imóveis de luxo são aqueles com valor de R$ 1,5 milhão a R$ 3 milhões. Logo, os apartamentos superluxo são acima de R$ 3 milhões.
Ainda, conforme a pesquisa de imóveis em Curitiba, o crescimento em ofertas lançadas dos padrões luxo e superluxo ficou bem acima da média do mercado. Ou seja, à frente de outros quatro segmentos (especial, econômico, standard e médio).
Essa média de crescimento foi de 10,6%. Ou seja, o luxo, com 19,5%, e o superluxo (24,1%) subiram em ofertas lançadas respectivamente quase o dobro do que o mercado imobiliário em Curitiba de forma geral. Aliás, para 2024, a projeção é de que esse desempenho se repita.
Pesquisa de imóveis em Curitiba mostra recuperação do segmento comercial
A pesquisa da Ademi-PR/Brain revela outra informação bastante importante. O mercado de imóveis comerciais, fortemente impactado pela pandemia, dá sinais de recuperação em Curitiba.
Segundo a pesquisa de imóveis em Curitiba, o número de salas comerciais vendidas no ano passado foi 18,1% maior do que o mesmo período de 2022. Embora, em quantidade bem mais modesta se comparado ao setor residencial (235 unidades).
Ainda, evidencia o crescimento do VGV das salas comerciais vendidas no período: alta de 66,8 %, alcançando a marca de R$ 127,1 milhões.
O estudo também revela valorização, tanto para os imóveis residenciais (9,5%), quanto para os comerciais (4,4%). No caso do residencial, quase o dobro da inflação apurada no período, tendo em vista que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 4,62% em 2023.
Dessa forma, o preço médio do metro quadrado dos apartamentos novos chegou a R$ 12.140,00 e o das salas comerciais a R$ 12.222,00, em Curitiba.
Como fica em 2024?
De acordo como os especialistas, é possível manter o otimismo para 2024, pois, a conjuntura econômica está favorável para o mercado imobiliário. Ou seja: a inflação em queda, a geração de empregos, a renda em alta e a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para em torno de 2% indicam bons ventos.
Além disso, a tendência de cortes na taxa básica de juros (Selic) deve impulsionar os lançamentos imobiliários. A estimativa é a de que a Selic termine 2024 entre 9 e 10%.
A variação da taxa de juros impacta diretamente no valor do financiamento imobiliário. Por um lado, no sentido de acesso ao crédito pelo comprador. Por outro lado, para a concessão de recursos para as construtoras e incorporadoras viabilizarem os seus lançamentos imobiliários.
Os dados da pesquisa de imóveis em Curitiba divulgados da Ademi-PR/Brain estão disponíveis exclusivamente para os associados aqui.