Imóveis novos em Curitiba tiveram variação mensal de 1% em janeiro

Imóveis novos em Curitiba tiveram variação mensal de 1% em janeiro

12 de março de 2014

Apartamentos de um e dois dormitórios lideraram a alta. No Batel, o preço médio do metro quadrado privativo para imóveis de dois quartos ficou próximo de R$ 11 mil.

Os apartamentos residenciais novos em Curitiba tiveram variação mensal de 1% em janeiro de 2104, segundo os últimos dados de pesquisa mensal realizada pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR). O preço médio do metro quadrado privativo para os lançamentos imobiliários chegou a R$ 5.736,74 na capital paranaense.

O maior reajuste do período se deu para os apartamentos de dois dormitórios, que acumularam valorização de 1,6%, seguidos dos studios, lofts e apartamentos de um dormitório, estes com alta de 1,4%. O preço médio do metro quadrado privativo das tipologias no primeiro mês do ano ficou em R$ 5.344,60 e em R$ 6.152,96, respectivamente. Os imóveis residenciais novos de três e quatro dormitórios tiveram correção de 0,5% e 0,1%, respectivamente, com preço médio do metro quadrado privativo a R$ 5.681,14 e a R$ 7.585,41, nessa ordem.

O presidente da Ademi/PR, Gustavo Selig, diz que em Curitiba, os apartamentos com um e dois dormitórios são responsáveis por 45,7% da oferta de imóveis na capital. “As unidades compactas estão localizadas, em sua maioria, no eixo central e em regiões nobres na cidade, onde as grandes áreas livres são raras e o valor do terreno é muito alto. Já as unidades de dois dormitórios lançadas perpassam os diferentes padrões, desde habitações mais econômicas em áreas afastadas do Centro até prédios de alto padrão em bairros bastante valorizados”, analisa.

No acumulado dos últimos 12 meses, a valorização dos imóveis novos em Curitiba ficou em 12,3%. No período, os apartamentos de um e três dormitórios foram reajustados praticamente na mesma proporção,12,8% e 12,7%, respectivamente. As unidades de dois dormitórios tiveram alta de 9,9% e os de quatro dormitórios de 8,2%.

Bairros – Considerando os imóveis novos disponíveis para a venda em janeiro de 2014, o Batel desbancou o Campina do Siqueira para o maior valor médio do metro quadrado privativo para studios, lofts e apartamentos de um dormitório (R$ 8.499,00). O bairro também detém os maiores valores médios do metro quadrado privativo para apartamentos de dois e três dormitórios (R$ 10.939,00 e R$ 9.442,00), respectivamente. Entre os apartamentos de quatro dormitórios, o Ecoville permaneceu na liderança, com o preço do metro quadrado privativo a R$ 8.607,00.

O levantamento da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), em janeiro de 2014, contou com uma amostra de 317 empreendimentos e 10.892 apartamentos residenciais novos (na planta, em construção ou concluídos), à venda por construtoras, incorporadoras e imobiliárias em Curitiba.
BOX:
Entidade cria nova categoria para monitorar lançamentos acima de R$ 2 milhões
A partir de janeiro de 2014, uma nova categoria foi adicionada à pesquisa da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR). Trata-se do Superluxo, que engloba apartamentos residenciais com preço acima de R$ 2.000,001,00 ofertados em Curitiba. A categoria luxo passa a compreender os imóveis novos com preço entre R$ 1.000.001,00 a R$ 2 milhões.

“Com o crescimento do mercado de luxo em Curitiba, especialmente no ano passado, e a absorção desse tipo de produto pelo mercado, optamos por criar essa diferenciação a fim de ampliar o detalhamento dos lançamentos imobiliários na cidade”, explica o diretor de Pesquisa de Mercado da Ademi/PR e sócio da BRAIN Bureau de Inteligência Corporativa, Fábio Tadeu Araújo.

Desde 2007, foram ofertados no mercado curitibano 10 empreendimentos e 258 apartamentos Superluxo, concentrados nas tipologias de três e quatro dormitórios. A categoria corresponde a menos de 1% da produção imobiliária na cidade, mas segundo Araújo, tende a crescer nos próximos anos em função do aumento do poder aquisitivo de parte da população e do incremento do número de pessoas vindas de outros Estados para morar na capital.