Construção civil prevê expansão de 15% no Paraná
Construção civil prevê expansão de 15% no Paraná
De olho em um mercado que deve crescer mais de 15% este ano, e avançar mais 18% em 2010, e tem força suficiente para até esgotar unidades de edifícios ainda em construção, ou mesmo na planta, construtoras, incorporadoras e imobiliárias iniciaram ontem, em Curitiba, a Feira de Imóveis do Paraná 2009.
Em um ano com crédito relativamente mais barato, e apesar de preços em ascensão, os expositores esperam movimentar, só durante o evento, cerca de R$ 40 milhões em negócios envolvendo parte dos aproximadamente 15 mil imóveis novos e usados expostos.
“Este ano foi muito bom para o setor da construção”, afirma o presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário no Estado do Paraná (Ademi-PR), Gustavo Selig.
Para ele, fatores como os estímulos do Governo Federal ajudaram o segmento a ser um dos poucos beneficiados pela crise econômica. O resultado foi um aumento no número de lançamentos.
De olho em um mercado que deve crescer mais de 15% este ano, e avançar mais 18% em 2010, e tem força suficiente para até esgotar unidades de edifícios ainda em construção, ou mesmo na planta, construtoras, incorporadoras e imobiliárias iniciaram ontem, em Curitiba, a Feira de Imóveis do Paraná 2009.
Em um ano com crédito relativamente mais barato, e apesar de preços em ascensão, os expositores esperam movimentar, só durante o evento, cerca de R$ 40 milhões em negócios envolvendo parte dos aproximadamente 15 mil imóveis novos e usados expostos.
“Este ano foi muito bom para o setor da construção”, afirma o presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário no Estado do Paraná (Ademi-PR), Gustavo Selig.
Para ele, fatores como os estímulos do Governo Federal ajudaram o segmento a ser um dos poucos beneficiados pela crise econômica. O resultado foi um aumento no número de lançamentos.
Esse aquecimento também ajudou a trazer um diferencial para a edição deste ano da Feira, que é, segundo Selig, a maior variedade de preços. Enquanto, em outros anos, o mais comum era encontrar imóveis de R$ 150 mil a R$ 300 mil, este ano os valores vão desde apartamentos mais simples, de R$ 62 mil, até de alto luxo, que chegam a custar R$ 1,8 milhão nos dois casos, ainda na planta. “Há imóveis para todos os bolsos”, observa.
Planta
A compra de um imóvel na planta, por sinal, é uma característica que vem sendo cada vez mais comum, em Curitiba. Selig conta que a média do mercado, na capital, varia entre 70% e 80% de unidades vendidas ainda antes de ficarem prontas.
Mas ele diz que há casos em que as construtoras vendem todo o empreendimento antes ou durante a construção. “Sobram só os apartamentos mais caros, como a cobertura e o decorado”, completa. Imóveis comprados assim valorizam, segundo ele, 20% ao ano.
Um dos pontos apontados pelo presidente da Ademi-PR para o fenômeno é o aumento de investidores interessados em comprá-las. Conforme Selig, a exemplo do que já acontece há algum tempo em outras capitais, Curitiba está agora com uma forte tendência para esse tipo de aquisição. Ele esclarece que as construtoras costumam, hoje, destinar de 20% a 25% dos imóveis para investidores. Há dois anos, esse número não passava de 10%.
Com tanta procura, o aumento de preços dos imóveis em Curitiba acabou sendo natural. Mas Selig acredita que a capital ainda não dispõe de valores médios tão altos para o metro quadrado dos empreendimentos. “Os aumentos recentes foram mais correções nos valores dos imóveis, que ficaram estagnados de 1999 a 2003 ou 2004”, afirma.
Serviço
A Feira de Imóveis 2009 segue até domingo (8), no Piso Poty do Estação Embratel Convention Center, em Curitiba. Hoje e amanhã, o espaço estará aberto entre as 17h e 22h; no sábado, o funcionamento será das 14h às 22h e, no domingo, das 14h às 20h. Entre os expositores, a Caixa Econômica Federal está no local, oferecendo simulações e realizando pré-cadastros