5 tendências em imóveis de luxo pós-pandemia
5 tendências em imóveis de luxo pós-pandemia
A pandemia do coronavírus (Covid-19) colocou a casa no centro das atenções dos moradores. O trabalho remoto (home office), a suspensão das aulas e a mudança na rotina doméstica, em função da necessidade de isolamento social, trouxe diversos questionamentos sobre o imóvel.
“As pessoas precisaram ficar em casa por um longo período e isso trouxe reflexões sobre o estilo de vida e as necessidades atendidas ou não. A busca por alternativas aqueceu o mercado imobiliário, especialmente nesse momento de queda histórica da taxa de juros”, comenta o diretor de incorporação da Swell Construções, Leonardo Pissetti.
Algumas dessas novas necessidades devem permanecer e as construtoras e incorporadoras já estão preparando seus lançamentos imobiliários para esse cenário, especialmente nos segmentos de alto padrão e luxo.
Pissetti diz que o Mirage Silva Jardim, edifício da Swell com apartamentos de luxo , a poucos passos da Praça do Japão, em Curitiba, foi projetado tendo em vista as novas exigências e preferências dos compradores. “Queremos que o morador se sinta bem na sua casa e tenha a certeza de estar adquirindo um imóvel eficiente e atual, que vai gerar valorização ao longo prazo”, diz.
Confira quais são as 5 tendências em imóveis de luxo no pós-pandemia:
1. Conveniência
Pesquisa realizada com 1.500 internautas brasileiros, em 2020, revela crescimento de 26% nos pedidos de delivery de refeições por meio de algum aplicativo. Facilitar o acesso de entregadores e motoristas de aplicativos está entre as preocupações dos novos edifícios em grandes centros urbanos, em vias com fluxo intenso de veículos.
Nesse cenário, o porte-cochère ganha relevância. Na entrada do edifício, o espaço funciona como acesso social e possibilita que veículos realizem embarque e desembarque.
Também começam a aparecer nos empreendimentos imobiliários o espaço refrigerado para delivery, que permite ao morador fazer a compra do mercado online, inclusive de alimentos perecíveis, e retirar ao chegar em casa.
2. Tecnologia
Outro estudo, feito com 1.566 profissionais em home office, mostra que 70% deles gostariam de continuar trabalhando de casa pós-pandemia. Ainda, revela que a adesão ao home office cresceu para cargos de nível superior, gestores e professores. O ensino à distância também deve passar a fazer parte da rotina das escolas, especialmente nesse momento de transição.
“No último ano, a casa foi intensamente compartilhada com o trabalho. Ainda não temos a certeza no nível de compartilhamento desses usos no pós-pandemia, mas acreditamos que a demanda existirá. Por isso, as construtoras e incorporadoras já estão atualizando seus projetos imobiliários para atender essa nova exigência do comprador quanto à tecnologia e ao espaço”, opina Pissetti.
É preciso que os novos edifícios tenham infraestrutura adequada para atender essa demanda por conectividade. Tecnologia wireless em toda a área comum e cabeamento em todo o apartamento para facilitar a automação e a conexão ao futuro 5G, assim como espaços para home-office dentro dos imóveis ou na área comum dos condomínios tornam-se mais comuns.
3. Sustentabilidade
O sistema de bandeiras tarifárias para a cobrança de energia elétrica foi retomado em dezembro do ano passado. Ele tem níveis de classificação que determina o valor que o consumidor terá que pagar, em função da demanda e da capacidade de produção em determinado período. Isso significa que a conta pode ficar mais cara de um mês para outro.
A redução dos recursos hídricos torna urgente novos hábitos de consumo e o uso de energia renovável. Em Curitiba, o Mirage Silva Jardim terá 100% da área comum atendida por energia solar, que será gerada por meio de painel instalado no telhado do prédio. Em 12 meses, o sistema vai gerar uma economia de R$ 7.200,0 ao condomínio. “Em 10 anos, os recursos economizados poderão ser usados para manutenções preventivas”, comenta o diretor de incorporação da Swell Construções.
4. Conforto e bem-estar
Sentir-se bem em casa passou a ser prioridade no pós-pandemia. Isso está relacionado tanto a conforto, quanto a ter condições de receber as pessoas em casa, já que as reuniões menores e mais intimistas voltaram a ser comuns.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) um ser humano adulto vive de 80 a 90% do seu tempo em ambientes fechados. Conforto acústico e térmico, iluminação e ventilação natural e integração dos espaços tornam-se características importantes para o comprador do imóvel, ainda mais no pós-pandemia.
5. Integração com a natureza
Integrar os ambientes internos e externos é uma forte tendência para os projetos imobiliários. A aproximação com a natureza está presente tanto dentro de casa – com ambientes no estilo Urban Jungle –, quanto na área comum dos prédios.
A biofilia é uma aliada para a saúde. “Quando elementos da natureza são incorporados às edificações, seja de maneira direta ou indireta, há a redução dos níveis de estresse, proporcionando o bem-estar”, lembra Pissetti.